Mudar para evoluir: a receita do outsourcing de TI no Brasil

Recentemente li uma previsão de Arjun Sethi, vice-presidente da consultoria A.T.Kerney, segundo a qual em cinco anos, o outsourcing de TI no Brasil (terceirização) dos produtos e serviços de TI, pelo menos da forma que conhecemos hoje, vai desaparecer.

Pensando outsourcing de TI no Brasil, quando um cliente opta por outsourcing de TI, está automaticamente reduzindo custos?

Vale refletir.

Vamos considerar que, principalmente para aqueles que não têm foco em body shop, o outsourcing de TI tem vida longa no Brasil.

Acredito que a terceirização de serviços de tecnologia da informação sofrerá ainda muitas mudanças, mas concentradas em flexibilidade e qualidade dos serviços.

Desenvolvimento de códigos customizados, locação de consultores por hora por períodos extensos, realmente estão com os dias contados.

Observei que no artigo de A.T. Kerney as previsões são baseadas na disseminação da computação em nuvem, mas vamos entender que, pelo menos aqui no Brasil, ainda existe muita incerteza em relação à adoção de
cloud computing e de que forma os CIO’s devem lidar com isso.

E o outsourcing de TI no Brasil

 

Mudar para evoluir: a receita do outsourcing de TI no Brasil

 

A economia nacional vive um momento de estabilidade frente aos países denominados de grandes potências, o que está levando para o mercado internacional os serviços de TI de várias empresas brasileiras.

A sobrevivência e crescimento do outsourcing de TI no Brasil estão fundamentados em dois pilares:

  1. conhecimento profundo de TI
  2. demonstração clara (comprovada)

para o cliente de que é possível fazer mais com menos, reduzindo, por exemplo, a necessidade de aquisição de hardware, licenças, mão de obra e riscos trabalhistas, refletindo diretamente nas planilhas dos CFOs.

Buscamos, assim, fechar a conta sem arestas para os clientes.

Nesse sentido, a transferência de conhecimento é outro fator crítico na sustentabilidade do outsourcing de TI implantado em cada empresa, fazendo com que a equipe do cliente participe e colabore na mudança de cultura e quebra de paradigma na área, o que ainda é muito comum no mercado brasileiro.

Para contratar uma empresa focada em outsourcing de TI, a atenção precisa estar voltada para o portfólio que será adquirido e, acima de tudo, saber se realmente está de acordo com sua necessidade.

Atualmente ninguém mais confia a outra empresa uma parte crítica do seu negócio sem ter certeza de que eles entendam do assunto e sem um modelo aderente e claro de SLA (Acordo de Nível de Serviço).

A responsabilidade é grande quando se abre a porta de um cliente.

Portanto, somente especialistas com conhecimento comprovado são capazes de entrar, permanecer, crescer dentro do negócio e, mais ainda, superar as suas expectativas.

*Durval Clemente é diretor executivo da Agtech; economista, com MBA em Gestão Empresarial e quase 30 anos de experiência em Tecnologia da Informação.